
O plano de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos vai custar cinco mil milhões de euros e contempla a saída de 2500 trabalhadores e o fecho de 300 balcões. PCP e BE concordam.
Admitamos que esta situação se estava a viver no tempo de Passos como primeiro-ministro. A Catarina e o Jerónimo, já tinha enchido páginas de jornais com aquele usual palavreado de que a maioria dos jornaleiros da nossa praça tanto gosta. Como quem está a tratar dos assuntos do banco público é um primeiro-ministro comandado por eles, nem os jornaleiros publicam noticias nem os camaradas se exaltam. Está tudo bem.
Esta situação é de riso. A esquerda sempre gostou de falar da igualdade. Ao mesmo tempo que a CGD despede 2500 pessoas, abdica dos tectos salariais dos seus gestores. O PCP consegue dizer tudo e o seu contrário sem qualquer problema. Está na coligação que sustenta o Governo, de certeza que deu o seu aval a cada nome presente na lista e vem para o público dizer que não devia ser assim. O melhor de tudo é mesmo numa frase se juntar economista e comunista. Ser do PCP e economista é uma contradição em termos e uma impossibilidade real…!
