
Estamos a navegar águas nunca antes navegadas. Dijsselbloem não tinha por onde se guiar. É, por isso, necessário elaborar um código de conduta.
Até lá ninguém tira consequências políticas por eventuais erros do passado. Aprova-se o código e coloca-se uma pedra sobre o assunto. Não vos parece uma boa metodologia?
Toda a classe política está escandalizada porque o presidente do Eurogrupo usou uma metáfora ordinária.
Na mesma altura o presidente da Turquia tem feito uma série de ameaças à União Europeia (incitamento à violência generalizada, esmagamento demográfico com 5 filhos por cada turco que resida na UE, etc.) e ninguém diz nada.
Código de conduta sim, para todos aqueles que não gostam de ouvir verdades. O ridículo, é a desonestidade intelectual dos políticos da nossa praça, acotovelando-se a ver quem é o primeiro que sobe à tribuna, para criticar quem tão assertivamente, os radiografou.
Paulo Gorjão
