Governo aumenta drasticamente as cativações
O Governo deu um aperto na cativação das verbas dos serviços públicos, a fim de controlar a despesa pública.
O aperto foi feito de uma forma simples: em vez de fazer uma cativação inicial de 15% na verba transferida do Orçamento do Estado (OE) para os serviços públicos passou agora para os 30%.
A esperteza do Sr. Costa – as cativaçoes não votam, já as corporações do estado, vulgo funcionários, pensionistas, e outros, votam e só lhes interessa o que têm no bolso, mais nada.
Para além de austeridade dissimulada (diz no orçamento que vai dar mas na realidade não dá), cativação consiste também em empurrar custos para os próximos anos: os carros avariados terão de ser arranjados posteriormente, os equipamentos médicos que não funcionam terão de ser reparados depois, a manutenção dos edifícios que deixou de ser realizada terá de ocorrer mais tarde. Isto é, recairá sobre o governo que quiser pôr tudo em ordem o ónus da austeridade que este governo escondeu. Esta encenação para manter o poder terá custos também no futuro. Foi assim com Sócrates, está a ser assim com Costa.
Temos então funcionários públicos, cada vez mais bem pagos e com regalias sociais ad aeternum, em serviços públicos cada vez com menos meios para trabalhar… Este país é maravilhoso de facto, para alguns claro. Já agora, o que faz esta gente no horário de trabalho se não tem coisas simples e básicas para exercer a sua actividade!? Os hospitais não têm meios, a protecção civil não tem meios, as escolas não têm meios,etc.. Eles cortam em tudo, menos nas repartições de finanças. Essas têm sempre tudo e nunca falta nada.