
Mexia é arguido em investigação a negócio do tempo de Manuel Pinho. A negociação, em 2007, das compensações que hoje representam grande parte das receitas da EDP em Portugal levou a buscas da PJ nas sedes da EDP, REN e Boston Consulting. Há quatro arguidos.
Os presidentes executivos da EDP e EDP Renováveis são suspeitos de corrupção activa e passiva e participação económica em negócio.
Ao final da tarde, o DCIAP acrescentou em comunicado os outros dois arguidos: João Conceição e Pedro Furtado.
“No decurso da operação realizada, esta sexta-feira, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Acção Penal foram constituídos quatro arguidos: António Mexia, João Conceição, João Manso Neto e Pedro Furtado”, lê-se na nota do DCIAP. “Foi, igualmente, recolhida vasta documentação e informação digital.”
O Ministério Público esteve esta sexta-feira a realizar buscas na sede da EDP, da REN e da consultora Boston Consulting Group, tendo anunciado entretanto que estão em causa “factos susceptíveis de integrarem os crimes de corrupção activa, corrupção passiva e participação económica em negócio”. O Ministério Público está a trabalhar com a Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária.
