Somos um povo engraçado ou antes, temos uns políticos peculiares…
«Número de alunos no ensino não-superior desce por causa da queda da natalidade e o de professores aumenta devido à entrada no quadro de 3300 contratados neste ano lectivo». Parangona do jornal “Público”, 14/06/2018.
Mas então não deveríamos estar a procurar ganhos de produtividade em todos os sectores da economia incluíndo os servidores do Estado agora que a economia internacional e os juros vão de feição? Sobretudo tendo em conta que amanhã pode, de novo, haver crise? E por consequência, o número de professores deveria estar a descer concomitantemente com a queda do número de alunos e não a sobrecarregar as contas do Estado como já acontece, os professores são a maior fatia dos funcionários públicos. Também são a melhor ‘coutada’ política para os partidos de esquerda…
Não sei quantos alunos há por turma hoje em dia, suspeito que muito menos do que no tempo em que andei no liceu, recordo-me só que o meu nome começa por R e cheguei a ser o número 37, o que significa que depois de mim ainda havia, por exemplo, os Vascos e os Xavieres… e nem por isso, com turmas de 40 alunos ou mais, o ensino era mau, era até muitíssimo bom!
Hoje sabemos que 45% dos alunos não conseguem identificar a posição geográfica de Portugal no mapa da Europa usando a rosa dos ventos…
Fonte: https://www.dn.pt/portugal/interior/45-dos-alunos-nao–situam-portugal-no-mapa-da-europa-9408926.html
Esclarecedor… e já agora, um comentário final: viram algum sindicato minimamente preocupado com algum destes problemas? Não, eles acham é que o número de contratados é insuficiente…
O que também não deixa de ser elucidativo…
Rui Graça Moura